Comunicado
- Federação Pela Vida
- 1 de jul.
- 2 min de leitura
Parlamentares europeus promovem ódio contra grupos pró-vida

1. A Federação pela Vida tomou conhecimento de um relatório do Fórum Parlamentar Europeu dos Direitos Sexuais e Reprodutivos, que indica que “foram entregues mais de 3,3 milhões de euros a movimentos portugueses que se opõem à igualdade de género, aos direitos das mulheres e aos direitos LGBTQI+ em Portugal.”1
2. Esta acusação, reproduzida acriticamente pelo Público e ampliadas por outros órgãos de comunicação social, https://expresso.pt/sociedade/2025-07-01-mais-de-3-milhoes-de-euros-de-grupos-extremistas-doados-para-fomentar-a-cultura-antiaborto-em-portugal-06500d5e é feita sobre associações com trabalho social de décadas de apoio a grávidas em dificuldade e às suas famílias, a associações que reúnem jovens em defesa da Vida, a vários grupos de cidadãos que nestas últimas décadas tem manifestado a sua opinião sobre a Vida, a Família e a Liberdade de Educação.
3. É grave que parlamentares europeus gastem o dinheiro comunitário para fazer acusações injuriosas sobre grupos de cidadãos europeus, pelo simples facto de discordarem das suas posições políticas.
4. É também grave que jornalistas reproduzam estas acusações sem qualquer cuidado de verificar a veracidade das acusações feitas.
5. Mas mais grave ainda é afirmar que foram entregues “mais de 3,3 milhões de euros” sem nunca esclarecer a quem foram entregues as supostas quantias e por quem foram entregues.
6. Também espanta esta Federação que embora o relatório refira sobretudo os ataques à igualdade de género, as notícias publicadas escolham como alvo apenas instituições cujo trabalho é o apoio a grávidas em dificuldade.
7. Por fim relembramos que, apesar da pressão de várias ONGs, partidos, associações (cujo financiamento permanece por investigar) o aborto não é um direito, ainda menos um direito fundamental, quer no direito comunitário, quer no direito nacional. Pelo que afirmar que o trabalho das associações pró-vida vai contra direitos fundamentais é uma mentira e que cabe aos jornalistas investigar as alegações que as suas fontes fazem antes de as publicarem.
8.Num momento em que tanto se debatem as fake news e o discurso de ódio, a Federação pela Vida não pode deixar de condenar os parlamentares europeus que alimentam o ódio contra quem defende a Vida, a Família e a Liberdade de Educação, assim como desafiar os jornalistas que publicaram estas acusações, a verificar a veracidade daquilo que publicaram.
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