Tem sido anunciado que o Supremo Tribunal de Justiça Americano tem preparada a revogação da legalização do aborto, como exigência constitucional.
Como sabemos a América legalizou o aborto em 1972. E, desde então, milhões de pessoas têm contestado tal prática na sociedade americana e no mundo.
Volvidos estes 50 anos, o avanço da Ciência (em 1972 a ecografia não se fazia) tornou mais evidente que mesmo antes de nascer há um ser humano que deve ter a proteção do Estado de Direito.
Essa forte contestação social ao aborto tem levado nos últimos 2 anos a alterações nas Leis de alguns Estados dos EUA no sentido da restrição ao aborto (ex: Louisiana, Texas, Oklahoma, Idaho, etc.).
Caso venha a ser revogada a liberalização do aborto nos EUA há um passo Civilizacional gigante que se dá. A ciência vence a ideologia. O Estado de Direito e a Igualdade são repostos. Todos os seres humanos (nascidos ou por nascer) têm o direito à proteção de Lei. Ninguém pode tirar a vida do outro.
É com muita esperança que vemos esta gigante movimentação social Pro-Vida na América QUE tal como o “Muro de Berlim” que ruiu, também agora, em todo o mundo, pode repor a proteção do Direito, da Vida Humana por nascer.
Portugal, tem desde 2007 uma Lei de Liberalização do aborto que permite por termo à vida do Ser humano até às 10 semanas de gestação.
Desde 2018 que não há dados oficiais do Aborto em Portugal, o que demonstra a neglicência do Estado para com mulheres grávidas em risco e, para com os que estão a nascer.
Que esta movimentação Científica (da Medicina e do Direito), Cívica e Social que vem dos EUA seja capaz de trazer à Europa e em concreto a Portugal um novo olhar para a chaga do aborto que a todos envergonhará no futuro.
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